quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Santa Maria de Belém, nossa padroeira


Constituição natureza e fins da família


§2201 A família no plano de Deus NATUREZA DA FAMÍLIA A comunidade conjugal está fundada no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos esposos, a procriação e a educação dos filhos. O amor dos esposos e a geração dos filhos instituem entre os membros de uma mesma família relações pessoais e responsabilidades primordiais.

§2202 Um homem e uma mulher unidos em casamento formam com seus filhos uma família. Esta disposição precede todo reconhecimento por parte da autoridade pública; impõe-se a ela (isto é, não depende da autoridade civil para se constituir) e deve ser considerada como a referência normal, em função da qual devem ser avaliadas as diversas formas de parentesco.

§2203 Ao criar o homem e a mulher, Deus instituiu a família humana e dotou-a de sua constituição fundamental. Seus membros são pessoas iguais em dignidade. Para o bem comum de seus membros e da sociedade, a família implica uma diversidade de responsabilidades, de direitos e de deveres.

§2249 A comunidade conjugal está fundada na aliança e no consentimento dos esposos. O casamento e a família estão ordenados para o bem dos cônjuges, a procriação e a educação dos filhos.

§2363 Pela união dos esposos realiza-se o duplo fim do matrimônio: o bem dos cônjuges e a transmissão da vida. Esses dois significados ou valores do casamento não podem ser separados sem alterar a vida espiritual do casal e sem comprometer os bens matrimoniais e o futuro da família.

Assim, o amor conjugal entre o homem e a mulher atende à dupla exigência da fidelidade e da fecundidade.

Defesa social da família

§2209 A família deve ser ajudada e defendida pelas medidas sociais apropriadas. Quando as famílias não são capazes de desempenhar suas funções, outros organismos sociais têm o dever de ajudá-las e de apoiar a instituição familiar. De acordo com o princípio da subsidiariedade, as comunidades mais amplas cuidarão de não usurpar seus poderes ou de interferir na vida da família.

§2210 A importância da família para a vida e o bem-estar da sociedade acarreta uma responsabilidade particular desta última no apoio e no fortalecimento do casamento e da família. Que o poder civil considere como dever grave "reconhecer e proteger a verdadeira natureza do casamento e da família, defender a moralidade pública e favorecer a prosperidade dos lares".

§2211 A comunidade política tem o dever de honrar a família, de assisti-la, de lhe garantir sobretudo:

* O direito de se constituir, de ter filhos e de educá-los de acordo com suas próprias convicções morais e religiosas;

* a proteção da estabilidade do vínculo conjugal e da instituição familiar;

* a liberdade de professar a própria fé, de transmiti-la, de educar nela os filhos, com os meios e as Instituições necessárias;

* o direito à propriedade privada, à liberdade de empreendimento, ao trabalho, à moradia, à emigração;

* de acordo com as instituições dos países, o direito à assistência médica, à assistência aos idosos, aos abonos familiares;

* a proteção da segurança e da saúde, sobretudo em relação aos perigos, como drogas, pornografia, alcoolismo etc.;

* a liberdade de formar associações com outras famílias e, assim, serem representadas junto às autoridades civis.

Deveres da família para com jovens e velhos

§2208 A família deve viver de maneira que seus membros aprendam a cuidar e a responsabilizar-se pelos jovens e pelos velhos pelos doentes ou deficientes e pelos pobres. São numerosas as famílias que, em certos momentos, não são capazes de proporcionar essa ajuda. Cabe então a outras pessoas, a outras famílias e, subsidiariamente, à sociedade prover às suas necessidades: "A religião pura e sem mácula diante de Deus, nosso Pai, consiste nisto: visitar os órfãos e as viúvas em suas tribulações e guardar-se livre da corrupção do mundo" (Tg 1,27).

Deveres dos filhos

§2214 DEVERES DOS FILHOS A paternidade divina é a fonte da paternidade humana; é o fundamento da honra devida aos pais. O respeito dos filhos, menores ou adultos, pelo pai e pela mãe alimenta-se da afeição natural nascida do vínculo que os une e é exigido pelo preceito divino.

§2215 O respeito pelos pais (piedade filial) é produto do reconhecimento para com aqueles que, pelo dom da vida, por seu amor e por seu trabalho puseram seus filhos no mundo e permitiram que crescessem em estatura, em sabedoria e graça. "Honra teu pai de todo o coração e não esqueças as dores de tua mãe. Lembra-te que foste gerado por eles. O que lhes darás pelo que te deram?" (Eclo 7,27-28).

§2216 O respeito filial se revela pela docilidade e pela obediência verdadeiras. "Meu filho, guarda os preceitos de teu pai, não rejeites a instrução de tua mãe... Quando caminhares, te guiarão; quando descansares, te guardarão; quando despertares, te falarão" (Pr 6,20-22). "Um filho sábio ama a correção do pai, e o zombador não escuta a reprimenda" (Pr 13,1).

§2217 Enquanto o filho viver na casa de seus pais, deve obedecer a toda solicitação dos pais que vise ao seu bem ou ao da família. 'Filhos, obedecei em tudo a vossos pais, pois isso é agradável ao Senhor" (Cl 3,20). Os filhos têm ainda de obedecer às prescrições razoáveis de seus educadores e de todos aqueles aos quais os pais os confiaram. Mas, se o filho estiver convicto em consciência de que é moralmente mau obedecer a tal ordem, que não a siga.

Quando crescerem, os filhos continuarão a respeitar seus pais. Antecipar-se-ão aos desejos deles, solicitarão de bom grado seus conselhos e aceitarão suas justas admoestações. A obediência aos pais cessa com a emancipação dos filhos, mas o respeito, que sempre lhes é devido, não cessará de modo algum, pois (tal respeito) tem sua raiz no temor de Deus, um dos dons do Espírito Santo.

§2218 O quarto mandamento lembra aos filhos adultos suas responsabilidades para com os pais. Enquanto puderem, devem dar-lhes ajuda material e moral nos anos da velhice e durante o tempo de doença, de solidão ou de angústia. Jesus lembra este dever de reconhecimento.

O Senhor glorificou o pai nos filhos e fortaleceu a autoridade da mãe sobre a prole. Aquele que respeita o pai obtém o perdão dos pecados; o que honra sua mãe é como quem junta um tesouro. Aquele que respeita o pai encontrará alegria nos filhos e no dia de sua oração será atendido. Aquele que honra o pai viverá muito, e o que obedece ao Senhor alegrará sua mãe (Eclo 3,2-6).

Filho, cuida de teu pai na velhice, não o desgostes em vida. Mesmo se seu entendimento faltar, sê indulgente com ele, não o menosprezes, tu que estás em pleno vigor... E como um blasfemador aquele que despreza seu pai, e um amaldiçoado pelo Senhor aquele que irrita sua mãe (Eclo 3,12.16).

§2219 O respeito filial favorece a harmonia de toda a vida familiar e diz respeito também às relações entre irmãos e irmãs. O respeito aos pais ilumina todo o ambiente familiar. "Coroa dos anciãos são os netos" (Pr 17,6). "Suportai-vos uns aos outros na caridade, em toda humildade, doçura e paciência" (Ef 4,2).

§2220 Os cristãos devem uma gratidão especial àqueles de quem receberam o dom da fé, a graça do Batismo e a vida na Igreja Pode tratar-se dos pais, de outros membros da família, dos avós. dos pastores, dos catequistas, de outros professores ou amigos. "Evoco a lembrança da fé sem hipocrisia que há em ti, a mesma que habitou primeiramente em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice e que, estou convencido, reside também em ti" (2 Tm 1,5).

Deveres dos pais

§2221 DEVERES DOS PAIS A fecundidade do amor conjugal não se reduz só à procriação dos filhos, mas deve se estender à sua educação moral e formação espiritual. "O papel dos pais na educação é tão importante que é quase impossível substituí-los." O direito e o devei de educação são primordiais e inalienáveis para os pais.

§2222 Os pais devem considerar seus filhos como filhos de Deus e respeitá-los como pessoas humanas. Educar os filhos no cumprimento da Lei de Deus, mostrando-se eles mesmos obedientes à vontade do Pai dos Céus.

§2223 Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar pela criação de um lar no qual a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar apropriado para a educação das virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do domínio de si, condições de toda liberdade verdadeira. Os pais ensinarão os filhos a subordinar "as dimensões físicas e instintivas às dimensões interiores e espirituais." Dar bom exemplo aos filhos é uma grave responsabilidade para os pais. Sabendo reconhecer diante deles seus próprios defeitos, ser-lhes-á mais fácil guiá-los e corrigi-los:

"Aquele que ama o filho usará com freqüência o chicote; aquele que educa seu filho terá motivo de satisfação" (Eclo 30,1-2). "E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e correção do Senhor" (Ef 6,4).

§2224 O lar constitui um ambiente natural para a iniciação do ser humano na solidariedade e nas responsabilidades comunitárias. Os pais ensinarão os filhos a se precaverem dos comprometimentos e das desordens que ameaçam as sociedades humanas.

§2225 Pela graça do sacramento do matrimônio, os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os filhos. Por isso os iniciarão desde tenra idade nos mistérios da fé, da qual são para os filhos os "primeiros arautos". Associá-los-ão desde a primeira infância à vida da Igreja. A experiência da vida em família pode alimentar as disposições afetivas que por toda a vida constituirão autênticos preâmbulos e apoios de uma fé viva.

§2226 A educação para a fé por parte dos pais deve começar desde a mais tenra infância. Ocorre já quando os membros da família se ajudam a crescer na fé pelo testemunho de uma vida cristã de acordo com o Evangelho. A catequese familiar precede, acompanha e enriquece as outras formas de ensinamento da fé. Os pais têm a missão de ensinar os filhos a orar e a descobrir sua vocação de filhos de Deus. A paróquia é a comunidade eucarística e o centro da vida litúrgica das famílias cristãs; ela é um lugar privilegiado da catequese dos filhos e dos pais.

Direito de formar uma família

§1908 Em segundo lugar, o bem comum exige o bem-estar social e o desenvolvimento do próprio grupo o desenvolvimento é o resumo de todos os deveres sociais. E claro, cabe à autoridade servir de árbitro, em nome do bem comum, entre os diversos interesses particulares. Mas ela deve tornar acessível a cada um aquilo de que precisa para levar uma vida verdadeiramente humana: alimento, vestuário, saúde, trabalho, educação e cultura, informação conveniente, direito de fundar um lar etc.

Direitos dos pais

§2229 Como primeiros responsáveis pela educação dos filhos, os pais têm o direito de escolher para eles uma escola que corresponda as suas próprias convicções. Este direito é fundamental. Os pais têm, enquanto possível, o dever de escolher as escolas que melhor possam ajudá-los em sua tarefa de educadores cristãos. Os poderes públicos têm o dever de garantir esse direito dos pais e de assegurar as condições reais de seu exercício.

§2230 Quando se tornam adultos, os filhos têm o dever e o direito de escolher sua profissão e seu estado de vida. Assumirão essas novas responsabilidades na relação confiante com os pais, cujas opiniões e conselhos pedirão e receberão de boa vontade. Os pais cuidarão de não constranger seus filhos nem na escolha de uma profissão nem na de um consorte. Este dever de discrição não os impede, muito ao contrário, de ajudá-los com conselhos prudentes, particularmente quando estes têm em vista constituir uma família.

Educação da própria família

§1914 A participação se realiza, antes de tudo, assumindo os setores pelos quais se tem a responsabilidade pessoal: pelo cuidado na educação da prole, por um trabalho consciencioso, o homem participa no bem dos outros e da sociedade.

Educação e respeito dos filhos

§2221 DEVERES DOS PAIS A fecundidade do amor conjugal não se reduz só à procriação dos filhos, mas deve se estender à sua educação moral e formação espiritual. "O papel dos pais na educação é tão importante que é quase impossível substituí-los." O direito e o devei de educação são primordiais e inalienáveis para os pais.

§2222 Os pais devem considerar seus filhos como filhos de Deus e respeitá-los como pessoas humanas. Educar os filhos no cumprimento da Lei de Deus, mostrando-se eles mesmos obedientes à vontade do Pai dos Céus.

§2223 Os pais são os primeiros responsáveis pela educação de seus filhos. Dão testemunho desta responsabilidade em primeiro lugar pela criação de um lar no qual a ternura, o perdão, o respeito, a fidelidade e o serviço desinteressado são a regra. O lar é um lugar apropriado para a educação das virtudes. Esta requer a aprendizagem da abnegação, de um reto juízo, do domínio de si, condições de toda liberdade verdadeira. Os pais ensinarão os filhos a subordinar "as dimensões físicas e instintivas às dimensões interiores e espirituais." Dar bom exemplo aos filhos é uma grave responsabilidade para os pais. Sabendo reconhecer diante deles seus próprios defeitos, ser-lhes-á mais fácil guiá-los e corrigi-los:

"Aquele que ama o filho usará com freqüência o chicote; aquele que educa seu filho terá motivo de satisfação" (Eclo 30,1-2). "E vós, pais, não deis a vossos filhos motivo de revolta contra vós, mas criai-os na disciplina e correção do Senhor" (Ef 6,4).

§2224 O lar constitui um ambiente natural para a iniciação do ser humano na solidariedade e nas responsabilidades comunitárias. Os pais ensinarão os filhos a se precaverem dos comprometimentos e das desordens que ameaçam as sociedades humanas.

§2228 Durante a infância, O respeito e a afeição dos pais se traduzem inicialmente pelo cuidado e pela atenção que dedicam em educar seus filhos, em prover suas necessidades físicas e espirituais. Na fase de crescimento, o mesmo respeito e a mesma dedicação levam os pais a educá-los no reto uso da razão e da liberdade.

§2229 Como primeiros responsáveis pela educação dos filhos, os pais têm o direito de escolher para eles uma escola que corresponda as suas próprias convicções. Este direito é fundamental. Os pais têm, enquanto possível, o dever de escolher as escolas que melhor possam ajudá-los em sua tarefa de educadores cristãos. Os poderes públicos têm o dever de garantir esse direito dos pais e de assegurar as condições reais de seu exercício.

§2230 Quando se tornam adultos, os filhos têm o dever e o direito de escolher sua profissão e seu estado de vida. Assumirão essas novas responsabilidades na relação confiante com os pais, cujas opiniões e conselhos pedirão e receberão de boa vontade. Os pais cuidarão de não constranger seus filhos nem na escolha de uma profissão nem na de um consorte. Este dever de discrição não os impede, muito ao contrário, de ajudá-los com conselhos prudentes, particularmente quando estes têm em vista constituir uma família.

Evangelização dos filhos

§2225 Pela graça do sacramento do matrimônio, os pais receberam a responsabilidade e o privilégio de evangelizar os filhos. Por isso os iniciarão desde tenra idade nos mistérios da fé, da qual são para os filhos os "primeiros arautos". Associá-los-ão desde a primeira infância à vida da Igreja. A experiência da vida em família pode alimentar as disposições afetivas que por toda a vida constituirão autênticos preâmbulos e apoios de uma fé viva.

§2226 A educação para a fé por parte dos pais deve começar desde a mais tenra infância. Ocorre já quando os membros da família se ajudam a crescer na fé pelo testemunho de uma vida cristã de acordo com o Evangelho. A catequese familiar precede, acompanha e enriquece as outras formas de ensinamento da fé. Os pais têm a missão de ensinar os filhos a orar e a descobrir sua vocação de filhos de Deus. A paróquia é a comunidade eucarística e o centro da vida litúrgica das famílias cristãs; ela é um lugar privilegiado da catequese dos filhos e dos pais.

sábado, 13 de dezembro de 2008

Um Casal Santo - Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi

Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi primeiro casal beatificado pelo papa João Paulo II, testemunham através de uma vida familiar simples e intensa, que a santidade se constrói no cotidiano.

No dia 21 de outubro, aconteceu um fato histórico: pela primeira vez, houve a beatificação, não de um bispo nem de um padre ou de uma freira, e sim de um casal. Os dois juntos! Luigi e Maria Beltrame Quattrocchi são, desde então, apresentados a toda a comunidade eclesial como modelo de santidade no matrimônio.

Os dois nasceram no fim do século XIX e sua vida estendeu-se por toda a primeira metade do século seguinte: Luigi faleceu em 1951 e Maria em 1965. Casaram-se em 1905, em Roma, onde fizeram os estudos universitários: Luigi, direito, Maria, contabilidade. Luigi fez uma carreira brilhante e chegou a ser vice-advogado geral do Estado italiano, além de consultor legal de grandes empresas e bancos. Maria, junto com os estudos comerciais, recebeu uma formação humanista sólida e diversificada, que a ajudou a desenvolver uma notável personalidade de escritora: publicou doze obras sobre família, formação espiritual dos filhos e espiritualidade. Nestas, atingiu um nível de autêntica experiência contemplativa.

Tiveram quatro filhos: o mais velho tornou-se sacerdote, a segunda entrou num mosteiro beneditino, o terceiro fez-se monge trapista. A quarta filha nasceu como fruto da decisão heróica do casal, que recusou a proposta de aborto do ginecologista, para salvar a mãe. Ela ficou em casa e acompanhou os pais, e sobretudo a mãe, até o último instante. As vocações dos filhos desabrocharam na mais absoluta liberdade, nunca propostas, mas fruto do clima evangélico que se vivia na família.

No caminho espiritual de Luigi e Maria, foi determinante a presença de alguns diretores espirituais, entre eles o pe.Garrigou Lagrange, grande mestre de teologia, ascética e mística. A participação regular em retiros e cursos de cultura religiosa contribuiu muito para sua formação.

Participavam juntos da Missa diária; em casa havia momentos de oração comum (de manhã, às refeições, à noite) com o terço e o alimento da Palavra de Deus. A família foi consagrada ao Sagrado Coração e, a cada mês, todos participavam da "hora santa” em casa.

Essa riqueza espiritual abria-se em caridade e apostolado em todos os ambientes. Foi escrito que a casa Beltrame tinha-se tornado uma clínica 24 horas para o espírito e o corpo. Luigi colocava a disposição de muitas pessoas suas extraordinárias capacidades profissionais e o prestígio adquirido nos mais altos níveis, para socorrê-las com o conselho, o conforto e a ajuda. Quando na Itália começou o escotismo, Luigi " em plena sintonia com Maria " intuiu logo sua importância formativa e tornou-se um dos primeiros promotores. É difícil medir o alcance de seu discreto e ativo apostolado de ambiente, porque só Deus sabe quantos colegas e amigos, delicadamente impulsionados e acompanhados por ele a reuniões e encontros com ilustres mestres espirituais, acabaram por achar o caminho da fé.

Maria, dedicadíssima a seus deveres de mãe e "rainha da casa", encontrou tempo e energias para suas atividades de escritora e de apostolado, apoiando o nascimento da Universidade Católica e integrando o Conselho Central da União Feminina Católica Italiana. E ainda: foi enfermeira voluntária da Cruz Vermelha, catequista numa paróquia de Roma, animadora de grupos de movimentos de espiritualidade e vida familiar... Ninguém poderá contar os inúmeros colóquios e cartas com que conseguiu recuperar pessoas afastadas de Deus (entre eles, sacerdotes e religiosas) e animar espiritualmente muitas outras.

A santidade, através do testemunho deste casal, tornou-se mais próxima de todos.

Dalvan Nagaras

Fonte: http://www.portaldafamilia.org/artigos/artigo038.shtml (23/03/2007)




Santos Luigi e Maria Beltrame.... Rogai por nós e por nossas famílias!!!
Amém!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Na Basilica Santuário de Nossa Senhora de Nazaré(famílias reunidas) na Casa da Mãe


Método Billing: Método Natural de Controle de Natalidade recomendado pela Igreja.

O método de Billing (ou Método da Ovulação) é o método natural de controle da natalidade mais recomendado pela Igreja, dada a sua facilidade e eficácia em quase 100% dos casos. Portanto, é um método seguro de planejamento familiar. Outros métodos naturais, como o Método da "Tabelinha", mostraram-se falhos em muitos casos.

O método da "tabelinha" é baseado no período menstrual e apenas 20% das mulheres têm o ciclo menstrual regular. Pelo fato de ser um método falho para a maioria das mulheres, os defensores dos métodos artificiais citam apenas esse método, como sendo o único método natural, dizendo que o método natural falha. Raramente citam os demais métodos (da ovulação e da temperatura basal). Quando os ciclos são regulares o método da "tabelinha" é útil, porém, dadas as freqüentes irregularidades, este método tem muitas falhas.

Já o método de Billing tem uma eficácia comprovada, pela Organização Mundial de Saúde, de 98%, superior à pílula anticoncepcional cuja eficácia se situa entre 96% e 97%. A explicação do método de Billing abaixo é recomendado exclusivamente aos casais unidos pelo sacramento do matrimônio.

Quando a mulher está na fase fértil de seu ciclo, seu corpo produz uma secreção mucosa especial. Ela pode saber que sua fase fértil começou quando sente uma sensação de umidade e vê este tipo de fluxo mucoso.

No início o fluxo mucoso é opaco e pegajoso (figs 1 e 2). Depois, vai se tornando mais claro e elástico (fig 3), com a sensação de umidade lubrificante. Esta é a umidade que indica o período fértil.

Vejamos as fases do ciclo menstrual da mulher:

Fase 1) Ponto de partida: a menstruação.
Fase 2) Depois da menstruação, há um período de secura, na qual a mulher nada sente na vagina.
Fase 3) A seguir, começa, então, a fase fértil do ciclo com o aparecimento do ciclo mucoso que muda com o passar dos dias.
Fase 4) Segue, então, novo período de secura que durará até o início da menstruação seguinte, quando começa um novo ciclo.

Este ciclo não tem o mesmo ritmo em todas as mulheres e, na mesma mulher, pode mudar de um ciclo a outro. Assim, este ciclo será usado como base para explicar os ciclos mais curtos ou mais longos. Segue o estudo desse ciclo (de 30 dias), que indicará quando é possível e quando é impossível que ocorra a gravidez.

Na figura abaixo , que corresponde aos 30 dias do mês, anotamos em vermelho os dias de sangramento menstrual (fase 1), seguido, em marrom, do período infértil de secura . Começa, então a fase fértil (fase 3), indicada pelo branco.

Como vimos, no início da fase fértil o fluxo mucoso é pegajoso e espesso (figs 1-2), de cor ligeiramente creme. Com o passar dos dias, o muco vai ficando mais claro, mais elástico e fluido (fig 3), e se sente úmido e escorregadio, de modo que a mulher tem uma sensação inconfundível de lubrificação na abertura vaginal. Segue-se, então, uma mudança e o fluxo mucoso se transforma em opaco e pegajoso (fig 1), desaparecendo toda a sensação de umidade e lubrificação. O último dia em que a mulher sente a sensação úmida e escorregadia é o DIA DO ÁPICE.

Indicamos este dia em azul para distingui-lo dos demais: este é o dia em que a mulher atinge seu grau mais alto de fertilidade e é mais provável que conceba. O fluxo mucoso se apresenta como na Fig 3. Convém lembrar que o dia do ápice se reconhece um dia depois, quando o fluxo mucoso mudou (Fig 1) e a sensação de umidade e lubrificação desaparecem por completo.
Os 3 dias que se seguem ao ápice são também férteis. O quarto dia, porém, marca o início de um período infértil (fase 4), quando a mulher não pode conceber uma criança. Normalmente, dura umas 2 semanas.

O que faz com que um ciclo seja mais longo ou curto (variando de 23 a 35 dias) é só o número de dias entre a menstruação e a chegada do dia do ápice. Pode ser que não haja dias secos (fase 2) antes que comece o fluxo mucoso (mostrado na fig 1), ou que os dias secos se prolonguem mais que o normal. Nos gráficos abaixo, são mostrados: um ciclo de 23 dias, sem os dias secos da fase 2 (fig 5), um ciclo de 28 dias com poucos dias secos (fig 6), um ciclo normal de 30 dias (fig 7) e um ciclo longo de 35 dias, com uma prolongada fase 2 de dias secos (fig 8). Note que o número de dias da menstruação (fase 1) e do período fértil (fase 3) também podem variar. A fase 4, porém, quase sempre, é regular para toda mulher e dura, aproximadamente, duas semanas, entre a ovulação (dia do ápice) e a menstruação seguinte.
Portanto,

1) Para obter uma gravidez: Ter relações quando o fluxo mucoso aparecer, sendo o dia do ápice o tempo mais favorável para a concepção .

2) Para espaçar a gravidez:

Evitar relações sexuais nos dias da menstruação (fase 1)
Espace as relações sexuais durante os primeiros dias secos (fase 2) em noites alternadas, pois o fluido seminal (sêmen) pode confundir o reconhecimento do fluxo mucoso.

Evite ter relações sexuais quando sentir mudança na secura (que indica o início da fase 3) até o quarto dia após o ápice.

Desde este momento até que comece a menstruação, não é possível a gravidez e não há restrições nas relações sexuais.

E quando a mulher está amamentando?

Neste período a mulher sabe que não é fértil, seja pela sensação de secura ou pela presença constante de uma secreção vaginal invariável, que permanece igual dia após dia. Esta secreção é completamente diferente do fluxo mucoso. Neste caso recomenda-se relações sexuais em noites alternadas de secura (ou de secreção invariável), depois de ter observado ao longo do dia que não há nenhuma mudança na secreção. E evitar por completo relações sexuais cada vez que observar uma mudança de secura (ou da secreção invariável) até a quarta noite depois de voltar a apresentar o mesmo padrão de infertilidade, conforme indicado na figura abaixo:

Em marrom claro e escuro, são os dias secos, muito frequentes durante a amamentação. Em branco quando se percebe umidade. Em amarelo são os 3 primeiros dias de secura seguintes aos dias úmidos. Marrom claro e escuro, indicam dias de secura quando as relações sexuais devem ser feitas em noites alternadas, para evitar de confundir o sêmen com a umidade do fluxo mucoso. Na figura acima, os dias recomendados para a relação sexual sem possibilidade de gravidez está indicado em marrom claro. Em branco, amarelo e marrom escuro as relações devem ser evitadas.

Estas regras para o período de amamentação devem ser aplicadas também quando a mulher apresenta ciclos irregulares, muito longos, devido a tensão, doenças, pré-menopausa, ou se recuperando dos efeitos da pílula ou do DIU. Devem ser aplicada até que o fluxo mucoso reapareça.

Observações Finais:

1) Cada ciclo tem seu próprio padrão, por isso, numa mesma mulher haverá pequenas variações de um mês para outro.

2) Não é necessário observar o fluxo mucoso com os dedos, pois pode ser observado quando se limpa a abertura vaginal com papel higiênico.

3) Para identificar a fase fértil de seu ciclo, a mulher só precisa controlar a presença e as características do fluxo mucoso. Ele informará à mulher a situação de sua fertilidade, quer seus ciclos sejam regulares ou irregulares. Quer no período de amamentação, na pré-menopausa ou no abandono da pílula ou do DIU.

4) O Método da Ovulação é fácil de usar e simples de aprender. Recomenda-se abstinência das relações sexuais de 2 a 4 semanas, enquanto se aprende o Método da Ovulação, observando seu padrão de fertilidade. Durante a aprendizagem do método e nas circunstâncias especiais citadas (amamentação, abandono da pílula, etc.) é recomendado o acompanhamento de um instrutor do método de ovulação.

5) O Método da Ovulação pode ser usado tanto para conseguir como para evitar a gravidez. Usado para conseguir a gravidez, um casal de fertilidade normal, geralmente conceberá dentro de 3 ciclos. Usado para evitar a gravidez, o método é eficaz em 98,5% dos casos.

As informações científicas prestadas por autoridades nas áreas de endocrinologia, obstretícia e ginecologia, além de maiores detalhes sobre este método, podem ser encontradas no excelente livro de onde extraiu-se esta matéria.

Livro: Amor e Fertilidade (Método de Ovulação)de Mercedes Arzú Wilson

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O que os esposos são:

Os esposos são, portanto para a Igreja o chamamento permanente daquilo que aconteceu sobre a Cruz; são um para o outro, e para os filhos, testemunhas da salvação da qual o sacramento os faz participar. Deste acontecimento de salvação, o matrimônio como cada sacramento, é memorial, atualização e profecia: «Enquanto memorial, o sacramento dá lhes a graça e o dever de recordar as grandes obras de Deus e de as testemunhar aos filhos; enquanto atualização, dá lhes a graça e o dever de realizar no presente, um para com o outro e para com os filhos, as exigências de um amor que perdoa e que redime; enquanto profecia dá lhes a graça e o dever de viver e de testemunhar a esperança do futuro encontro com Cristo». Como cada um dos sete sacramentos, também o matrimonio é um símbolo real do acontecimento da salvação, mas de um modo próprio. «Os esposos participam nele enquanto esposos, a dois como casal, a tal ponto que o efeito primeiro e imediato do matrimônio (res et sacramentum) não é a graça sacramental propriamente, mas o vínculo conjugal cristão, uma comunhão a dois tipicamente cristã porque representa o mistério da Encarnação de Cristo e o seu Mistério de Aliança.

Família, torna-te aquilo que és!

No plano de Deus Criador e Redentor, a família descobre não só a sua "identidade", o que "é", mas também a sua "missão", o que ela pode e deve "fazer". As tarefas, que a família é chamada por Deus a desenvolver na história, brotam do seu próprio ser e representam o seu desenvolvimento dinâmico e existencial. (FC 17)

Beto e Socorro, na primeira experiência de oração para casais


Nossa primeira experiência de oração para casais


Frnacisco/Bena


Missa na Igreja na do Carmo, por ocasião da Festa da Padroeira de Belém


Raimundo/Claudia, Darlam/Raimunda, Totó/Berenice,Rosi/Paula com sua netinha